Os sonhos meus que o tempo vai gastando
Num passar de anos, louca correria
Como se fosse na cidade fria
Que acontecesse o “ Como “ e o “ Até quando “
Quente na alma, o corpo tiritando
De intenso frio, que nada aqueceria
Só um louco como eu conseguiria
Calcorrear a vida murmurando :
Deixem-me em paz, ó gente de má fé
Que a vida não se fez na raridade
Pois no nascer s’encontra a podridão
De que é feita toda esta ralé
Que nos consome a nossa liberdade
Forte apanágio de revolução
Ericeira, 3 de Fevereiro de 2011 ( 13H00 )
( Publicado in " O ERICEIRA " de 10 de Fevereiro de 2011 )
( Publicado in " O ERICEIRA " de 10 de Abril de 2011 )
( Publicado in " O ERICEIRA " de 10 de Fevereiro de 2011 )
( Publicado in " O ERICEIRA " de 10 de Abril de 2011 )